Cantor, músico e compositor gaúcho da pequena cidade de Candiota Igor Guri, ainda Igor Cougo começou sua caminhada na arte pelas canções nativistas do RS.
Aos 7 anos de idade já participava de festivais, tertúlias e encontros de música regional.
Seu encontro com o violão foi aos 12 anos, o instrumento que escolheu para acompanhar suas composições. Além do violão, estudou contrabaixo, gaita ponto, gaita Harmônica e percussão criando seu jeito de tocar e compor entre as latências do pop e linearidade da música sulista.
“Pode chegar que o cusco é manso”
– Igor Guri –
Ainda na juventude Igor sempre movimentou grupos de músicos para fazer um som. Embora a finalidade artística, que na época nem era o carro chefe da questão, tinha a função de divertir e mover a cena na pequena cidade da fronteira brasileira.
“Quase todos na nossa infância tinham bandas de garagem, comigo nada foi diferente, o município pequeno não oferecia tantas opções de lazer e descontração fora o futebol e a música. Não que precisássemos mais que isso “conta o músico.
Aos 22 anos na capital gaúcha onde começou, junto dos músicos Bruno Tamboreno e Niandra Lacerda o grupo de MPB – O Samba, a Bossa e as Novas. O grupo teve atividades por 6 anos em destaque para um disco gravado, programação na TV, premiações em festivais, Show nos pub’s e casas noturnas do RS e Uruguai, parcerias com músicos e autores como Jerônimo Jardim, Luiz Coronel, Ciro Vaz, Fernando Moreira entre outros.
“Se tornar um interprete da sua própria arte é o maior desafio de um compositor”
– Igor Guri –
Em 2017, quando o ciclo de sambas, bossas e MPB’s se encerrou o músico foi morar no estado de Santa Catarina focado em encontrar parceiros que priorizassem a execução de trabalhos autorais.
Marcado em suas canções a influência dos artistas sul/fronteira como Humberto Gessinger, Drexler, tnt , Fito Paes, Papas da Lingua junto da brasilidade que o violão de nylon e a MPB à deu de músicos como Caetano, Vinícus de Moraes, Almir sater e Milton Nascimento. Igor Guri trabalha em uma prazerosa e mansa estrada evolutiva para aproximar-se da composição/sonoridade/carreira de artistas como Maria Gadú, Anavitória, Tiago Iorc, Seu Jorge, 5 a Seco e tantos admiráveis outros.
“O fato é que, transportar canções autorais de uma gravina demo no celular para um single, disco ou videoclipe com produção de qualidade é uma estrada longa. É preciso planejamento e muito trabalho em conjunto para você não se perder nessa estrada e desanimar os outros envolvidos”. Se tornar um intérprete de sua própria arte é o maior desafio de um compositor, diz guri.
No presado momento Igor busca, cada vez mais, fortalecer as raizes que nutrem sua obra e somar seu trabalho no cardápio bonito e diversificado da nova MPB. Além do EP “Lenha, garganta e coragem”, o conjunto de singles e videoclipes o artista confirma em 2022 o lançamento do disco “Normais comidas digitais” e a gravação de seu DVD ao vivo em Santa Catarina.
“No passo lento, caminhando no equilíbrio da verdade que aprendi amar a estrada mais do que a chegada.
Eu sou do chimarrão, abraço os meus amigos, sorrimos e cantamos pra vida.
As vezes desconfiado que essa sensatez que dita regra aos homens pode ser a
loucura que alimenta os sonhos de um guri“
– Igor Guri –
