Entrevista ao Jornal Folha do Sul

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Em entrevista para o jornal Folha do Sul o músico Igor Guri conta um pouco sobre sua trajetória e começo na cena musical.

Entrevista ao Jornal Folha do Sul

Nome completo, idade, naturalidade: Igor de Oliveira Cougo, nascido em Bagé porém considero-me candiotense.

Profissão: Músico e operador de usina .

Onde mora atualmente? Tubarão/SC

Sempre gostou da área musical? Como a música surgiu em tua vida?  Sempre trafeguei entre os festivais de música nativista e minhas bandas de garagem. Brinco que metade de mim é Mano Lima e outra metade Engenheiros do Hawaii. Desde os meus 7 anos brinco e me divirto com esse mundo da música. Quando comecei a cantar nos festivais estudantis e praças da cidade ficava fascinado com aquela adrenalina de chegar no final da canção e todos os vovozinhos sentados em cadeiras de praia aplaudindo. Além disso, essa conduta única que formamos ao longo da vida (às vezes cheio de orgulho e ego) nada mais é que um apanhado de influências. Eu tinha meus irmãos do meu lado no palco pra cantar. Tudo era leve. A escolha do repertório, os ensaios, as vitórias e derrotas, pois o que importava para aquele menininho era a barraquinha de cachorro quente no final da festa.

Como se deu a mudança de Estado? (pode falar mais sobre trajetória artística) Depois de sair para estudar fiquei instigado em poder cantar o interior, a verdade simples que habita em nossa cidade. Acho essa a maior virtude que temos na fronteira. Uni um convite de trabalho com a oportunidade de morar numa cidade central e moderna. Aqui em Santa Catarina encontrei vários amantes da cultura do RS que se identificam com minhas canções. Faço das minhas músicas uma ponte entre a região de campanha e o litoral catarinense. E acreditem: isso não é marketing. É um estilo de vida muito gostoso.

O que a música representa em tua vida? Sempre fui um lutador com a música. Típico da nossa gente que nasce numa cidade pequena e sonha em cantar pelos quatro cantos. Mas demorei muito a perceber que essa é a energia que me move no rastro da felicidade. Decidi fazer dar certo. A caminhada numa carreira é o que concretiza um artista. Não existe um ponto final (a tal META que coaching’s nos comprimem) e sim um caminho de vários momentos que possam nos orgulhar no futuro.

Momentos marcantes? O que mais lembro com carinho são as viagens com os amigos para os festivais. Na época, a gente nem sequer notava, mas a gente morava num sonho juvenil: viagens gostosas, partilhar um mate, dormir em acampamentos, cantar numa roda de som depois que o festival acabasse. Hoje tento passar essa nossa essência de vida nas composições e novos trabalhos.

Tem uma foto que está com o rosto pintado. Poderia explicar? Após assistir o filme “Coringa”no cinema fiz uma postagem em minhas redes sociais. Uma conhecida veio conversar numa forma de desabafo sobre todos os maus tratos que ela havia sofrido pelos pais e amigos marcando um passado de bullying, humilhações diárias e narcisismo. Fiquei chocado por tamanha falta de amor que essa pessoa teve em seu passado e o pior: vindo da própria família. “Eles não sabiam dar carinho e amor pra ninguém porque não tinham essas qualidades. “A gente é o que tem pra dar”.

Contou a vítima para Igor marcando uma das principais frases da música Mágica de circo. O videoclipe tem direção partilhada entre Igor Guri, Rico Calegari e Chris Viana e já ultrapassou a faixa de 20 mil views na plataforma YouTube.

 

Confira algumas fotos do dia da gravação de “Mágica de Circo”, fotos dos bastidores e a capa do single e :

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